Razões profissionais obrigam-me a participar em inúmeros seminários, conferências apresentando oradores mais ou menos conhecidos, individualidades relevantes e sobretudo profissionais das Empresas que apresentam testemunhos, experiências e as suas práticas mais exemplares. São sempre momentos importantes não tanto pelo seu lado mais simbólico e expositivo, mas sobretudo pelo espaço de partilha que propiciam – partilha de experiências, o encontro de visões plurais e de caminhos diversos.
Em boa hora, a AEP no âmbito das suas responsabilidades de promotor de Cursos de Educação e Formação de Adultos convidou o jornalista Júlio Magalhães. Num auditório pleno de atenção, meia dúzia de turmas EFA, ouviram com “atenção interessada” o Homem, o jornalista, o cidadão, o escritor que lhes transmitiu memórias de vida, recordações e vivências marcantes, experiências profissionais decisivas, ilusões e desilusões de uma personalidade cativante, comunicativa, e com uma enorme sensibilidade.
Com uma simplicidade notável Júlio Magalhães alertou consciências, levantou interrogações, percorreu momentos fundadores da sua vida, despertando emoções e recordações numa plateia fascinadamente atenta.
Por razões de natureza pessoal não posso deixar de referir um lugar para o qual Júlio Magalhães habilmente nos transportou.
Refiro-me ao apelo de África – de uma África que já foi e já não é, de uma Angola natal lhe imprimiu algumas das suas memórias mais intensas. Revisitei a minha condição já longínqua de retornado, relembrando com ele pedaços de histórias que se viveram então e que são hoje memória. Fomos transportados com Júlio Magalhães a essa África intensa que nos preenche, que só sente quem já lá esteve e pressente quem lá não esteve.
As memórias que Júlio Magalhães connosco partilhou (de resto como no livro “Os Retornados”) são memórias que transportam a alegria dos bons tempos, de juventude bem vivida, mas também da capacidade de integração na metrópole que “nem a Coca-Cola conhecia”, e de uma experiência de vida feita de acasos felizes associados numa grande persistência e enorme criatividade. Júlio Magalhães tem a arte de nos apresentar uma vida simples mas repleta de histórias divertidas com um enorme sentido comunicativo e sensibilidade.
Por isso estou certo que cada adulto presente naquele auditório, se reviu aqui e ali na notável história de vida de Júlio Magalhães, e com ele reflectiu uns em silêncio e outros através dos testemunhos vertidos neste blogue.
De Djelimady Tounkara - um músico fundador do Blues da África Ocidental, uma música extraordinária: Fanta Bourama.
Em boa hora, a AEP no âmbito das suas responsabilidades de promotor de Cursos de Educação e Formação de Adultos convidou o jornalista Júlio Magalhães. Num auditório pleno de atenção, meia dúzia de turmas EFA, ouviram com “atenção interessada” o Homem, o jornalista, o cidadão, o escritor que lhes transmitiu memórias de vida, recordações e vivências marcantes, experiências profissionais decisivas, ilusões e desilusões de uma personalidade cativante, comunicativa, e com uma enorme sensibilidade.
Com uma simplicidade notável Júlio Magalhães alertou consciências, levantou interrogações, percorreu momentos fundadores da sua vida, despertando emoções e recordações numa plateia fascinadamente atenta.
Por razões de natureza pessoal não posso deixar de referir um lugar para o qual Júlio Magalhães habilmente nos transportou.
Refiro-me ao apelo de África – de uma África que já foi e já não é, de uma Angola natal lhe imprimiu algumas das suas memórias mais intensas. Revisitei a minha condição já longínqua de retornado, relembrando com ele pedaços de histórias que se viveram então e que são hoje memória. Fomos transportados com Júlio Magalhães a essa África intensa que nos preenche, que só sente quem já lá esteve e pressente quem lá não esteve.
As memórias que Júlio Magalhães connosco partilhou (de resto como no livro “Os Retornados”) são memórias que transportam a alegria dos bons tempos, de juventude bem vivida, mas também da capacidade de integração na metrópole que “nem a Coca-Cola conhecia”, e de uma experiência de vida feita de acasos felizes associados numa grande persistência e enorme criatividade. Júlio Magalhães tem a arte de nos apresentar uma vida simples mas repleta de histórias divertidas com um enorme sentido comunicativo e sensibilidade.
Por isso estou certo que cada adulto presente naquele auditório, se reviu aqui e ali na notável história de vida de Júlio Magalhães, e com ele reflectiu uns em silêncio e outros através dos testemunhos vertidos neste blogue.
De Djelimady Tounkara - um músico fundador do Blues da África Ocidental, uma música extraordinária: Fanta Bourama.
http://www.youtube.com/watch?v=4E2aaQHcXHw&feature=related
António Pêgo